EMDR - Uma eficiente técnica neuropsicológica
Traumas e suas Consequências

O ser humano, no decorrer da vida, normalmente passa por situações traumáticas, sem nem mesmo refletir sobre isso. São doenças, cirurgias, assaltos, acidentes, perdas de entes queridos, traições, abandonos, abusos sexuais de vários níveis, forte stress, violência familiar, privações materiais, ameaças de todo tipo, sustos provocados por animais, etc...
As conseqüências são várias, desde as mais graves e visíveis, como forte ansiedade, pesadelos, insônia, depressão, evitação fóbica de objetos, pessoas ou situações, lembranças perturbadoras, até as mais sutis, como as crenças limitantes que se instalam.
As crenças limitantes trazem conseqüências por toda vida, e geralmente são inconscientes: "eu não consigo", "eu não sou capaz", "eu não mereço", "sou culpado", "estou em perigo", etc...
A cura do trauma, além da supressão dos sintomas, remove a crença limitante e libera a energia ali retida, resultando na disposição para mudanças e iniciativas importantes.
O EMDR, sem dúvida, é a ferramenta mais eficaz neste tratamento. Embora pouco conhecida no Brasil, é de amplo reconhecimento a nível internacional, e alvo de inúmeros estudos que comprovam sua grande eficácia.
Como a técnica é aplicada
Após o preenchimento de um protocolo onde avaliamos uma série de condições relacionadas à lembrança dolorosa, aplicamos a técnica mediante estímulos neurológicos visuais, táteis ou sonoros.
Caso a estimulação escolhida seja visual, o paciente é solicitado a movimentar os olhos de um lado para o outro enquanto visualiza a cena em questão e mantém algumas frases em sua mente.
Pouco a pouco a cena perde o seu conteúdo perturbador, ou até mesmo podem apagar-se as imagens associadas.
Ao final, mesmo traumas muito severos perdem a sua força e passam a ser lembranças de pouco apelo emocional. A duração do processo é de algumas sessões.
Histórias de vida muito sofridas ou infâncias traumáticas requerem uma boa anamnese para que se diagnostique os traumas ainda não superados e aplique-se a técnica em cada um deles. Como resultado, ocorre a superação de bloqueios emocionais, resgate da auto-estima e auto-confiança e a solução dos sintomas associados.
Caso a estimulação escolhida seja visual, o paciente é solicitado a movimentar os olhos de um lado para o outro enquanto visualiza a cena em questão e mantém algumas frases em sua mente.
Pouco a pouco a cena perde o seu conteúdo perturbador, ou até mesmo podem apagar-se as imagens associadas.
Ao final, mesmo traumas muito severos perdem a sua força e passam a ser lembranças de pouco apelo emocional. A duração do processo é de algumas sessões.
Histórias de vida muito sofridas ou infâncias traumáticas requerem uma boa anamnese para que se diagnostique os traumas ainda não superados e aplique-se a técnica em cada um deles. Como resultado, ocorre a superação de bloqueios emocionais, resgate da auto-estima e auto-confiança e a solução dos sintomas associados.
Alguns Depoimentos
|
|
O Cérebro a seu favorSegundo a Psic. Esly Regina de Carvalho, quando se pede ao cliente para lembrar-se de alguma situação ou sensação traumática, e lhe ajudamos a mexer os olhos de determinada maneira, o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e arquivá-lo de uma forma funcional. Perde-se a carga negativa associada ao evento, e muitas vezes se recuperam lembranças positivas a ele vinculadas. Muitas pessoas relatam que a sensação da lembrança foi de fato colocada no passado, e que já não se incomodam mais ao lembrar dela.
Ao se aplicar os movimentos oculares de EMDR, se estimula a rede neural onde ficou presa a lembrança. Dessa forma, se dá um “arranque” necessário ao mecanismo que restaura a capacidade de processamento do sistema, permitindo a busca de informações em outras redes neurológicas onde o cliente possa encontrar o que precisa para compreender o que lhe aconteceu. |
Ampliando PossibilidadesCom o tempo novos trabalhos também começaram a obter resultados promissores em aprimoramento de desempenho futuro, ansiedade generalizada, fobia, síndrome de pânico, manejo de dor crônica, luto, dependência química, adições de forma geral, depressões e doenças psicossomáticas.
Em nosso trabalho clínico, o EMDR pode ser utilizado dentro da psicoterapia ou de forma isolada, atendendo casos específicos onde focamos no trauma. |